Ela não ria;
chorava.
Sempre se
deprecia
Com
fragilidade
E medo...
Contou pra
todo mundo
Seu segredo;
Viu a falsa
vida
Lhe pulsar na
veia
Como o próprio
canto
Que mais lembra
uma sereia
Que se afoga
num mar
De loucuras,
devaneios,
Com a vida sem freios.
A doença
peristáltica do ser.
A vontade de
não querer
E loucamente desejar...
E de tanto
querer,
E querer tanto
ter,
Sem ao menos
dialogar.
Este não é um
poema de amor.
(Cristiano
Jerônimo)
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