A vergonha é muito orgulho
O orgulho criou a vergonha
Por isso bebê é de cegonha
E ouço absurdo no barulho.
Limpo, sujo, não fico mudo
E, sobretudo, falo bem alto
Sem querer e querendo
Ganhando e perdendo
Altivo e altaneiro
Como um bom brasileiro
E velho sertanejo.
O orgulho perdeu a vergonha
Vergonha perdeu seu orgulho
Índios não sentiam vergonha,
Nunca souberam de barulhos.
E eu fiquei pensando na honestidade;
Nos que se diziam sem austeridade...
Como os mais bem intencionados
São os mais criticados, porque ninguém
Resolve de graça o problema de ninguém.
Aquele filete de lua carrega meu pedido
E muita fé no que minha avó me ensinou.
As pequenas coisas que já foram grandes
E as grandes coisas que hoje estão
pequenas
São apenas como fases da lua.
(Cristiano
Jerônimo – 19.04.2018 – 15h)
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