Eu olho. Teus passos...
Sem minha roupa assim.
Eu te sigo, em pensamentos.
Coleciono os espinhos
Das tuas roseiras
Que não eram tuas
Nunca foram e nem serão;
Nunca foram e nem serão;
Nem deveriam.
“Ninguém é de ninguém”.
Uma alma livre e solta
Só caminha pro além;
Uma vai e outra vem.
Não há mais por que chorar;
Não tem mais o fogão
E nossa lenha acabou
Apagou-se o que era doce.
Não se chega à roseira
Sem ao menos se furar.
Nem sequer fugir da Rosa.
Que é posta no túmulo e no altar.
(Cristiano Jerônimo – 27.07.2018)
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