segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Meu maior inimigo: eu mesmo




Eu sempre gostei de letras de música. Como se eu não tivesse visto e ouvido besteiras. Eu sempre gostei da catalisação da alma. Entendo que a música transporta e edifica o nosso estado de espírito, quando a sua plenitude se infunde no fundo da alma. Não importa o ritmo nem os arranjos. “Tudo o que move é sagrado”. Eu era diferente e tinha uma inteligência muito privilegiada, mas que me ajudou a mergulhar em ilusões de caminhos que foram difíceis para me reencontrar. Eu devorava ocultismo em 1989. A tábua do acelerador era o céu. Céu que cai. E você se levanta e vê o poder da ilusão. O poder de você sobre você mesmo, como num duelo de duas partes. O monstro não habita na distância, mas no interior da arrogância. Tudo egoísmo, raiz profunda de todos os males. Oxalá, os corações serenos e mansos que estão com um pé no degrau da vida. E eu gostaria muito de poder subir junto, vencendo o meu maior inimigo: eu mesmo.

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