Onde tem gente tem soluções
Para aprender com as
solidões
Dos espaços vazios deixados
No meio do tempo no calo
Sapato apertado e solado
gasto
Onde tem gente, há soluções
(A rima dos vaqueiros na boiada
Marrãs tangidas nas serras
nuas)
A vergonha é fato que não
existe
Respeitar as tribos, buscar
juntas
O que é nosso de fato e de
direito
Tão feliz por construir a
casa
E depois reforma urbana
E também reforma agrária
Numa produção tão extraordinária
Que nossos sonhos precisam
do chão
Para sustentação das raízes
profundas
Cultivadas há anos em
terras fecundas
Da imaginação, dos sonhos,
de toda fé
Para cumprir o seu papel
neste mundo
Com sua santa e viva feição
de natureza
Alimentam pequenos riachos
cristalinos
Que vão se embora mesmo com
represas
Num mar de ilusões,
compomos realidade
Tal a pauta do dia, que
muda ao meio dia
E tudo havendo ao mesmo
tempo na cidade
Ruas desertas e escuras da
noite da Boa Vista
Levam ao paraíso, ao caos,
e cada um que seja
Hoje eu tomo apenas três
cervejas e ‘você veja’
Meu verso não tem nenhum
sinal de conduções.
Apenas isso.
(Cristiano Jerônimo –
18022019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário