A lua que
eu vejo
Por trás
de tantas folhas
Deitado nesta
rede
Pensando nas
escolhas
E no filho
mais novo
Que requer
mais atenção
Saber da
malícia do povo
Mas ter um
bom coração.
A chuva
mostra que cada pingo
Já foi e
veio ao solo tantas vezes
As pontes
de hidrogênio e do ar
Corredeira
que tudo leva e recicla
Vagalumes que
se juntam em led
E o céu abrindo
como uma placa
Que, por
mais tectônica que fosse,
Havia de
nos poupar de um lado
Afastado
da fenda abissal do nada.
Rodamos vários
anos nesta estrada
Os insetos
luminosos do caminho
O
passarinho que não queria ninho.
O sol que derretia sorvetes
No vento
de tantas folhas
Deitado na
rede de palha
Com alternativas
boas
Pensando
no filho mais novo
Que requer
mais atenção
Saber das delícias
do povo
Planejar
aprendizado
E executar
educação.
(Cristiano
Jerônimo – f1729)
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