Não me sinto
morto
Ainda me
mexo...
Já sei que
existo
Não nasci
de um aborto
Nem também
de um incesto.
Mas, chegar
aqui
E ver toda
essa imperfeição
Sempre em
busca do melhor
Amarrado às
nuvens, morto
Que ainda
se mexe.
Enquanto
mexe, bole!
Na mão da
contramão,
O enterro
dos escrotos
Merece uma
canção
E muitas
velas na mão
Na beira de
um esgoto.
(Cristiano Jerônimo –
08032019)
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