se tudo o que fazemos é pouco
é errado ou equivocado, louco.
A chamas do mal
ganharam o espaço
que nós concedemos.
Eles estão sempre
procurando insatisfação,
frustação e medo.
Uma dor lá no peito
de quem não aprendeu
a jogar a âncora no mar.
Os navegantes alertam,
tempestades distantes
Nós mesmos atraímos.
Eles acabaram a floresta
e a lei que se faz insensata
é a mesma que lhes maltrata.
A cada dia, amém, melhoram
os seres bonitos da regeneração
sem egoísmo, orgulho e ingratidão.
Retirar a âncora na hora de zarpar
Não viver de medo de cruzar o mar
Apenas ver o mundo por uma luneta.
(Cristiano Jerônimo - 02052021)
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