É um raio de luz em profusão
com os fungos que a tudo degenera, ratificando o princípio de que, na terra, “nada
se cria; mas tudo se transforma”. Se retroalimentando como faz a floresta de
Londres ou mesmo as matas das brenhas do vasto Brasil, assim somos nós, criaturas
que foram tolhidas na carne do caule do tronco da sua essência e existência.
Portugal roubou as terras
matando, dizimando os donos em latrocínios terríveis. E se foram os nossos
esquecidos e relegados povos indígenas, além de um tanto de remanescentes da
população negra, escravizada em todo o Brasil e trazida à força da África em subumanos
porões de navios fétidos, os ditos negreiros. Ali se formava uma fotografia
emblemática, de uma vez por todas, do que viveria pela frente a nossa jovem
Pátria do Monte Pascoal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário