sexta-feira, 1 de abril de 2022

Ao tempo de progredir


No dia em que a fantasia

Tornou-se uma crença real

Corpos se desequilibraram

Mentes assustadas com o mal.

 

O mal que cada um construiu

E é responsável pela colheita

O bem, que não conta, invisível

E a vida que vem sem receita.

 

Não imagine coisas tão sérias

Nem acuse o que nunca existiu

A fragilidade ao fogo da matéria

Na casa que simplesmente ruiu.

 

No longo caminho da trajetória

O passado ficou lá inanimado

Tempos tão presentes no futuro

Especulações com o teu passado.

 

Quebre um retrovisor do carro

Para não olhar tanto para trás

Passado morto e bem enterrado

Coisa que não se repetiu jamais.

 

O homem foi acusado de trair

Apedrejado com a cabeça de fora

O lembrar de tempos de outrora

Não leva ao rumo de prosseguir.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 01042022 – Taubaté-SP)

 

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