A não ser o poema que não escrevi
Estás nas linhas
e nas entrelinhas
No justo
ponto cruzado do globo
Tabuleiro
de xadrez, mestre do jogo.
Vai tirar
as cercas do que é livre
Ressarcir aos
donos desta terra
Com a marcha
e seu povo de raiz
(Todos os
hominídeos têm nariz).
Farejadores
burgueses e ferozes
A burguesia
é estado de espírito
Por
dinheiro esta guerra existe
Na cidade
só se ouve o grito.
Escrevas ao
teu contemporâneo
E deixas tuas
marcas ancestrais
Muda-te o
tamanho do crânio
Mas não
muda os teus ideias.
A canção te
pede apenas a paz
Melodia suave
e entre plantas
Lembra
daquela criança mito
Que
ascendeu todas as santas...
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