Eu
também tenho seus medos
Também
não guardo segredos
Escrevo
para me libertar e leio
Leio
para ser aprovado na vida
Esta escola
que nos é oferecida
Vai nos
dar todas as alternativas
Até o
sonho de não sermos nada
Que amansa
quando vê lambança
O
colonizador dentro do colonizado
O oprimido
querendo o outro lado
É
difícil se perceber sujeito de si
Peça do
xadrez social e crenças
A face
da independência parada
Passou
a aprisionar ao consumo
Sem se importar
com qual o rumo
Dinheiro,
bala, pólvora e valentia
Acontecem
à noite, morrem de dia
São
homens que comem homens
Máquinas
com vozes de máquina
Voraz
apetite que não se acaba...
(Cristiano Jerônimo – 24052022)
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