Do sol...
no ar...
Até chegar
na pele rara
Até ver o
carbono esquentar
Diluir a
clorofila
Em motor a
combustão
Óleo
diesel lá na brisa
E negros
olhos de ilusão.
Hey jovem,
todos os plásticos
As tartarugas
em milhares de linhas
Uma vida
presa sem elásticos
Não dá
para voltar correntes marinhas
Há séculos
há uma conexão bizarra
Entre
Europa, África e o antes do Brasil
Em vinte
anos as geleiras vão derreter
Preferia
uma guerra com eles e um fuzil
Do que ver
o futuro dos meus filhos morrer
As
tragadas dadas em monóxidos de carbono
Veganos terminam
respirando a mesma gasolina.
Na cidade
dos Arrecifes, a Bacia do Pina
O despejo
dos rios e istmos da pele da cidade
A capital
do dinheiro é uma réplica grande
De todos
os níveis de indicadores sociais
Quanto mais
prédios eu vejo, mais serras subo
Nos
centros de classe alta ou nos subúrbios
A chapa quente
cai para todo mundo por aqui
Os
bandeirantes começaram toda essa putaria
De tirar
tudo que é nosso e entregar para outros povos
Sem deixar
uma cota de grão do “agro” no nosso prato.
(Cristiano Jerônimo – 14112022 – São Paulo – SP)
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