terça-feira, 25 de junho de 2024

Glórias e desenganos telepáticos



Nos sonhos que não se desiludem

Encontra-se algo mais próximo da realidade

Sendo os outros seres únicos, inatos e conduzidos

Levados a acreditar que não somos, que apenas temos

Temendo tanto o enquadramento dessa vida reta quanto

Esquecemos a vida noturna do assoviar dos poetas na boemia

Além dos pássaros que não ouvimos; das águas perenes, cachoeiras

Dos nossos prazeres mais plenos, da verdadeira abundância de felicidade

A prosopopeia na visão dos gatos na avenida são gotas serenas do Rio Tietê

Jacarés motorizados escondidos nos esgotos do Recife mostram a calda no inverno

Tudo é mesmo algo eterno e petrificado pela fossilização do tempo infinito

No acetato do carbono os sólidos grudam as datas nas garras do tempo

Esperam muitas correntezas de ventos e massas que vêm tão frias

Nos olhos de Maria um mosaico laranja ocre emanava lágrimas

A novidade é a realidade poder ser modificada por nós

Nos sonhos se constroem as visões do pensamento

Misturado com a realidade da cidade fria e nua

Dos campos rurais que não têm mais gente

Os sonhos levaram-vos aos urbanos

Centro de glórias e desenganos

Basta um sonho e uma fé;

Conseguir o que quiser

Dentro do padrão

Ético e social.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 25.06.2024)

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