Nada, para mim, ainda é muito
Tudo agora
representa o nada
Muito do
que eu não posso ter
Seja por
querer e não ter estrada
Lembro
quando parecia pouco
Mesmo
quando exalava muito
Uma linha
fina sempre esticava
Madrugadas
curtas eram longas
Dias
agitados sem seguro de vida
A idade, o
organismo e o cérebro
Nada ainda
era muito para mim
Tudo agora
representa um nada
Não é que
não queira ou é ruim
Mas é que
não se pode ser assim
De qualquer
maneira sem faróis
Sem
retrovisores e os para-brisas
Não existe
dirigibilidade de vida
- É muito
mais olhar para frente
Sem
esquecer o que passa detrás
Humanamente
um pouco de gente
Para
também se sentir mais capaz.
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