Quiseras
fazer-se mais doce
de
verdade. mais que a cana
do mel de
engenho, da abelha
operária
que trabalha e ganha
eu não
sirvo para teu destino
também não
quero o desatino
de maquiar
uma vida em vão
melhor o
solo e os pés rachados
que a
arrogância dos exaltados
eles não
serão os primeiros a ir
nem serão
escolhidos a chegar
não olham
a ferida dos outros
escondem
suas próprias chagas
e quando o
dia acaba, só felizes
escondem o
medo do amanhã
de acordar
e estarem seguros
de novo no
escuro pra clarear
quiseras
ter o que não tinhas
comigo não
se poupam linhas
nem
histórias amenas a contar
eu sou o
lado do outro e de cá
prefiro
defender do que atacar
faria tudo
de novo, céu estelar.
(CJV – 30012025)
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