Não jogo nos
jogos de Schopenhauer
Não
acredito nas paixões contidas
Não sou
mecânico de amor partido
Não dou
adeus na sensação partida.
Enquanto
buscam-se caminhos fáceis
As coisas tornam-se
bem mais difíceis
Já quando desço
pela trilha da verdade
Vejo uma
mata sobre o véu desta cidade.
Não brinco
brincadeiras de mau gosto
Prefiro
olhar bem para o seu rosto
Quase como fosse me apaixonar
Eu vejo o
horizonte que guardas no olhar.
Enxergo
teus grilos e tua luta para pular
E só sou
mais forte quando sirvo o outro
Só sou
mais são quando me torno louco
E quando
me recomponho, vou trabalhar.
Não aposto
no turfe nem tampouco na vida
Não
acumulo mais ferida sem ela sarar
Uma por
uma, as experiências para pensar
E chegar à
minha frase real e preferida.
Não sou
mesmo cigano nem vim da tribo
Querer ser
minoria é uma pura hipocrisia
E para ser
maioria basta saber que se foi
Outro
tempo, outra forma de mais valia.
(Cristiano
Jerônimo – 28072025)
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