Ela muda a opinião de acordo com a pessoa,
Ela quer galgar em tetas numa vida sempre boa
Ao invés de saber se dá certo, escolhe pelo carro.
E, no final da lambança podre, leva da vida sarro.
A matéria que não tem e quer vai sempre embora,
Seu desejo em aparecer aparente não chora;
Lágrimas só bem escondidas e sorrisos pela hora.
Ela anda sempre metida a feliz na tecla da falsidade
Já não tem muito tempo nem também tanta idade
Apesar de que nunca é tarde para sermos felizes;
Ela atribui a culpa sempre a supostos aprendizes.
‘Amebar’ faz-se necessário em alguns momentos da vida,
Desde que não crie feridas nas costas da sua consciência.
De não puder amar a flor de lis mais bonita e tão querida.
Quando sentamos, vimos que havia um imenso choque,
Entre o que a gente queria e aquilo que cobrava e oprimia.
Muitas vezes lutávamos quando cega e fria era a luz da noite
Enquanto outros combates foram consumados à luz do dia.
(Cristiano
Jerônimo – 18032018 – Recife – PE – BR)
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