sexta-feira, 25 de maio de 2018

Bugados da olaria


Tive que ver tudo sentado
Entre as árvores da mente
Com todas as ramificações
Possíveis e imagináveis...
Como fecundar sementes
Saber esquivar os espinhos
Da jurema preta presente.

É que os dois polos do mundo
Travaram nervosos e bugados
(Servidor em estado de greve)
O satélite explodiu a nuvem
Do grande armazenamento
Do nosso enorme pensamento.

Digitalmente incorreto, ora.
Mas é o que se tem pra agora
Para o entardecer e cair do dia
E também para a incerta aurora
Sermos refeitos sem tanta demora
Do barro do forno quente da olaria



(Cristiano Jerônimo – 25.05.2018)

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