Já peguei
tromba d’água
Fui para trás
das anáguas
Debaixo da
saia da minha avó.
Também vi tudo
seco e perdido,
Com cinco
anos, no inverno,
Estava tudo
renascido e por si só.
Vi feijão se
perder pelo sol e pela chuva
Vá entender...
Água demais e
seca demais matam.
Já carreei com
as meninas
Numa junta de
bois mansos
Nas ladeiras e
remansos
Até o Riacho
de Cima.
O orgulho do
carreiro
É ter seus
bois felizes
Já a alma do
vaqueiro
Bota as moças
pra dançar.
(Cristiano
Jerônimo – 08052018)
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