Rebentos,
Amor primordial
Drusas e
ventos
Deuses e
Deusas
Os afastem do
mal
Rebentos,
Nossos guias
de pensamento
Nossas
privações
Pelo amor
maior
Das nossas
vibrações
Implantadas em
corações.
Rebentos,
São os netos
da vovó que era mamãe
Da honra de um
avô como meu pai
Sangue
vermelho da seca do sertão
Eles até se
pareciam há muito tempo
Como beatos
dos filhos que crescem
A devoção
eterna aos seus rebentos.
Rebentos,
Pertencem, com
certeza, ao amanhã
Que não é
nosso, que de nada duvidar
Entrelaçado em
fúria espúria e vitoriosa
Há tudo o que
nós não podemos mudar
E os laços
eternos a se perpetuarem
Em cada olhar
de amor ao próximo seu
Saber que, na
verdade, nada disso é teu
A sabiá vai voltar
com o pombo correio
Porque, se é
pra fazer, seja sem reclamar.
(Cristiano Jerônimo°)
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