A cada
baque de prego segurando a rodia
‘Quem dá
luz para o cego é Santa Luzia’
Mais nada a
fazer a não ser manter a paz
Especial como
a certeza de ser imortal.
Agora as
coisas voam e juntas se quebram
É a hora
em que tudo se junta e se esvai...
Depois do
caos, das partículas que aceleram
Num
momento, numa esquina que se vai...
Procurando
o que não acalma e que não quer
Topa com o
baque-virado do sexo daquela mulher
Afoxé! E o
mundo se transforma num belo cais
Antagônico
das matas de jurema-preta do sertão.
Vamos
compartilhar ao máximo o que pudermos
Conhecimento
não foi feito pra ficar assim parado
Nem a voz
empírica da sabedoria encantada e popular;
Não
esqueça: deixe sempre a porta aberta pra voltar.
(Cristiano Jerônimo – 22042016)
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