Partilho
poderes orientais
Sigo na
trilha, em matagais;
O mágico
que erra
Em pleno o
espetáculo
Não
ressurge nunca mais.
O homem
que é mal
Manda mas
não tem paz
Usa de
tirania capataz
Mata e
morre por dinheiro.
Quem tira
carteira de médico
Não escolhe
o tamanho da urgência
Da rajada violenta da excrecência.
Da rajada violenta da excrecência.
Nesta
mesma cadência, ignoro pois sei
Com um bom
uso da minha inteligência
As
motocicletas do globo não podem cair
As
notícias do dia não mais acompanharei
Os tempos
e os ares que me levam a partir
Viver e
conhecer o sabor de outros lugares.
Sou índio
e caboclo nesta capital ovóide
Sou
holandês, português, filho do campo,
Tenho sangue nobre lá pro lado de Aruanda
Tenho sangue nobre lá pro lado de Aruanda
O tesouro
mais querido em que se pode
Acreditar
está naquilo em que amamos.
Pele é coração que pulsa!
Pele é coração que pulsa!
* Sou filho
e neto de agricultor; sou camponês. Amo motocicletas.
(Cristiano
Jerônimo – 27042019)
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