Este é um momento de morte
Não brinca
com azar nem sorte
Este é um
instante de muito medo
A nitidez
das coisas revela segredos
O feio e o
belo em seus devaneios
A vida
começando a ter os freios
Involuntariamente,
tempos feios...
Embora as
abelhas continuem doces
E o tempo
conserve todos os sabores
Sobreviver
a este caos microscópico
Mantando
aquele sonho tão utópico
Sangue quente
correndo pelas veias
O sol
continua cumprindo protocolo
A lua vê amantes
deitados nos colos
E o
verdadeiro amor é o objetivo
Neste
nosso universo relativo
As coisas
nada mais são
do que,
objetivamente, o que são.
(Cristiano Jerônimo –
31032021 – Recife – PE)
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