sexta-feira, 16 de julho de 2021

Crivos da noite terrena


Basta a si mesmo

Compromete o som

Auditando o tempo

...o que já passou...

Nunca mais

Muito menos

Ser capaz

De ser pequeno

E também grande

Na imensidão.

 

Conto com a mão

E com o coração

De quem ama

E não aposta

Em outro caminho

Que não a realidade

O que é o amor

Sem fatalidade

No meio da cidade

Nasce uma flor...

 

É algo que transcende

Aparece na endoscopia

No marasmo da fazenda

No agito que é do mar

No corroer da maresia

Da marola que há no ar

Nosso vento que esfria

Tanta coisa a desafiar

Significa estarmos vivos

Não precisarmos de crivos

Para a gente se amar.

 

(Cristiano Jerônimo – 16072021)

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