É que eu passei muito tempo longe
Você não
podia fazer nada nem eu
Hoje,
próximos, parece que nunca
Nos distanciamos,
nada se perdeu.
Nossas
curvam se encontraram
Em pedaços
de cada um de nós
Os nossos
olhos se molharam
Sentimos o embargar da voz.
É feroz
seu destino, menino
Passarás os
dias de guerra,
Atravessarás
E encontrarás
o menino
De novo, a lutar.
Irão
acalmar o medo que vem
Acelerando
o medo que vai
O que vem
pode não acontecer
Ora uns
sobem; ora outros caem.
Estamos
dentro da bomboniere
Aqui tudo
é doce e energético
Inspirações
nuas à flor da pele
O açúcar do amargo do cético.
Os nossos
doces...
Os doces de
criança!
Da merenda
que faltava
Até na nossa
esperança.
Somos
siderais subconscientes
Com o
Cósmico para além de nós
Somos
beijo de amor simplesmente
Com o teu
canto e a minha voz.
Urânio,
cannabis, em Marte
Haverá uma
estação de chopp
Com cinema,
batatas e pipocas
Refrigerantes de cola da Coke.
Me exclamei!
Saquei todo o lance
Do esquema
Eu não vi nenhum
Romance
Nem eram pequenos
Os seus problemas.
Já me
disseram
Pra eu não
dar bobeira
Mas nunca
pensei...
Não vou dar bandeira.
Jamais.
‘pois é no beco
que nóis cresche
e que nóis aprende mais’.
(Cristiano
Jerônimo – 16072021) SP
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