sexta-feira, 16 de julho de 2021

Não para!


É que eu passei muito tempo longe

Você não podia fazer nada nem eu

Hoje, próximos, parece que nunca

Nos distanciamos, nada se perdeu.


Nossas curvam se encontraram

Em pedaços de cada um de nós

Os nossos olhos se molharam

Sentimos o embargar da voz.

 

É feroz seu destino, menino

Passarás os dias de guerra,

Atravessarás

E encontrarás o menino

De novo, a lutar.

 

Irão acalmar o medo que vem

Acelerando o medo que vai

O que vem pode não acontecer

Ora uns sobem; ora outros caem.

 

Estamos dentro da bomboniere

Aqui tudo é doce e energético

Inspirações nuas à flor da pele

O açúcar do amargo do cético.

 

Os nossos doces...

Os doces de criança!

Da merenda que faltava

Até na nossa esperança.

 

Somos siderais subconscientes

Com o Cósmico para além de nós

Somos beijo de amor simplesmente

Com o teu canto e a minha voz.

 

Urânio, cannabis, em Marte

Haverá uma estação de chopp

Com cinema, batatas e pipocas

Refrigerantes de cola da Coke.

 

Me exclamei!

Saquei todo o lance

Do esquema

Eu não vi nenhum

Romance

Nem eram pequenos

Os seus problemas.


Já me disseram

Pra eu não dar bobeira

Mas nunca pensei...

Não vou dar bandeira.

Jamais.

‘pois é no beco 

que nóis cresche 

que nóis aprende mais’.




(Cristiano Jerônimo – 16072021) SP

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