Não é coisa de cabeça
e parece
que será.
Mesmo
assim,
eu te
espero
e os
metais
vão
embalar
os corações.
Tua calça
baixa
“black to
black”
o teu
lápis preto
de
escrever
tuas
histórias
tão bravas
tão tenras
de cinemas.
Eu lembro de
ti black
eu lembro
a rebeldia
eu lembro
mesmo dela
eu lembro
dela black
eu lembro
dela blues
pela
cidade e companhia.
Cápsulas de
tempos
anfetamínicos
na flor da
idade
papoulas
da índia
da terra
do fogo
no meio da
cidade
entre
trens urbanos.
Anima-nos
as
locomotivas
as rotas
dos trilhos
no meio da
mata
e um
cata-vento
que ajuda
a regar
a prover
nossa vida
e que não nos
deixa calar.
Dentro de nós
existem coisas
que permitimos
que
entrem,
até mesmo
sem querer
que
merecemos
pagar para
ver
se acabar.
(cristiano jerônimo –
27102025)

Nenhum comentário:
Postar um comentário