O poema é de feira
A cantiga é de roda
Ciranda das freiras
Nada lhes incomoda.
Violeiros de rua
Fazendo repente
A chuva e a lua
Brilhando na gente.
É embolada de feira
Morena matreira
Se liga no samba
É festa de bamba
Só dá para sambar.
O poema é mambembe
Também acadêmico
Popular de martelo alagoano
Tem Fulô, tem sicrano
e beltrano e fulano.
Se faltar gente na roça
Pode procurar no sul
desafios da vida nova
A ilusão de que és tu
Como os manequins,
Não pensa, se amostra
Enquanto os anões de jardim
Se fartam, riem e engordam.
(Cristiano
Jerônimo – 17112021)
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