É na praia
que se pensa melhor
Andando e
o mar observando
O trajeto
eterno do nosso sol
Vai
nascendo e vai se pondo.
O cotidiano
e costumes da lua
Nós
giramos em torno de nós
Quando nos
trancamos na rua
Quando
vamos perdendo a voz.
Entre a
mata e a flora da selva
Pedras sem
brilhantes na praia
No campo
só uma grama, relva
Deixa que
no corpo a água caia.
Viemos de percursos
antagônicos
E convergimos
numa vida plena
De tudo o
que lutamos atônitos
Só o que
foi manso valeu a pena.
Do continente
de África, Atlântida
Os saberes
milenares dos egípcios
Os judeus escravos
mortos crianças
Todos os
dias nos tensos solstícios.
Agora é
pra valer, não olhe para trás
Todo
aquele sentimento agora vale
Para dizer
de tudo que és tão capaz
Nada que
possa ser dito numa frase.
(Cristiano Jerônimo – 17112021 – Taubaté/SP)
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