Relógios parados
Também andam
Os tempos
esperados
Daqueles que
se amam
O inexorável
tempo
De se
desamarrar
De subir
para enxergar
A vida
vista de cima
Mais andares
e alimentos
O coração
sem mais dinheiro
Alívio
imediato decolonial
Do pobre
que era rico
Do negro
que era branco
Do opressor
que foi oprimido
Da culpa e
da cumplicidade;
Complexo de
colônia generalizado
Igreja
sórdida que recolhe dinheiro
Inocentes pequenos
burgueses
Alastram-se
nas esquinas do retrocesso.
Há de se
precisar, neste choque,
Que haja um
terceiro espaço, híbrido,
honesto.
(Cristiano Jerônimo – 19112021 - Taubaté/SP)
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