domingo, 28 de setembro de 2025

Ne quod quidem feles sepelit

 


É preciso dizer algo mais que compense, muito, tudo isso. A vida está perdida e é sério. Porque o mundo definha para nós. Não é só para se esconder em metáforas, posts, sorrisos de likes, #tbt, tais. Pois, não se deve acreditar em quem está sempre muito feliz. Muito menos em quem vive triste, ou que chore sem razão. Não. Vale mais compreender dois humores no mesmo caminho porque, às vezes, um polo da balança pesa mais que o outro. Mas há uma necessidade de, quase sempre, ter a obrigação de ser feliz pelo meio da rua. Possemos ter um sóbrio e sério. E sem histerismo.

Quase sempre eu rumino. Vejo pequenos burgueses arrogantes sem sequer ter algum acúmulo de capital (alguns herdeiros). Só fetiche consumista e um carro (objeto de estudos atuais e ainda inconclusivos sobre o poder do automóvel ante a mente social (imaginário). Com todos os outros produtos e serviços no âmbito de valor subjetivo capitalista que estão sempre lançando para dar sentido a tantas vidas avizinhadas.

            E mais indagações: Quem inventou esses amontoados de ferro obsoleto, que a maresia devora em poucos dias? Quem foi que invadiu a praia virgem e devastou as nossas florestas? Fez faltar ar, O, H20, fotossíntese... Não acredite em quem é sempre bom, pessoa boazinha e solícita. Ou mesmo egoísta; que se nega a dar a mão. Tem um pessoal que é ouro 18. Mas tem gente que não vale o que come. Ne quod quidem feles sepelit.

 

 (Cristiano Jerônimo – 27.09.2025 – Recife/PE)

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