O escuro azul, tão bonito,
da abóbada
estrelada
contendo em
si sóis incontáveis
pulsa calado
e vivo
em seu
mistério eterno.
De uma
indecifrável
solidão intergaláctica
e no amedrontador
da mais
exata geometria
na qual,
estrelas, explosões
e planetas
no absurdo mapa.
Sugerem
aos olhos
dos homens
curiosos
um vazio
maior
que o mais
vazio da alma.
E por
milênios incontáveis
de incontáveis
eras
na
inimaginável constância
da expansão
eterna
os fracos
de espírito,
diante do infinito,
implodem aturdidos
e se
resumem à terra.
(Cristiano Jerônimo/Lula
Côrtes – Verão de 1994)
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