sexta-feira, 5 de junho de 2015

A vida em três pontos

Resignar-se é como passar várias tardes ouvindo o tilintar dos copos de vinho tinto e do mensageiro dos ventos apresentando novos tempos a transportar milhões de existências em suas passagens. A gente não vê, mas o vento está lá.

Reinventar-se é reavaliar-se, em todo o alcance dos olhos do seu coração, para um trampolim de mudanças. Saber sair da cama elástica. Sair da cama estática. Que as praias mais bonitas desta vida estão na conta do banco e no cartão de crédito. Milhares de outras coisas também. Basta escolher o que se necessita, em que crer e fazer-se feliz. A vida fica mais simples, sem ser menos sofisticada do que as helicônias entre árvores atlânticas. São sempre belas, vermelhas, laranjas e amarelas. Quem me dera uma aquarela... Nascem, renascem. São resistentes...

Já rebelar-se é uma forma de extravasar o desespero humano diante das repetidas agruras desta sistematização de vida imposta. Todo animal reage em algum momento e também ataca, se não estiver adestrado pela escola da razão e do entendimento entre o que é grande e o que é pequeno.

E administrar-se é uma forma helicoidal de deixar-se receber a energia universal para infusão em sua mente e corpo, para que brote num dos lados da balança a semente da razão. E que ela pese com teus maiores conhecimentos supremos, oriundos das mais distantes galáxias, organizados por forças inteligentes desta grande e intrigante família chamada terra.



(Cristiano Jerônimo)

No Brasil

  A palavra que nos deram foi silenciosa O vento soprou na saia do pensamento A lua da noite e do dia surgiu e encantou A engrenagem...