domingo, 13 de junho de 2021

Do mato aos arranha-céus


Tanger boi no mato

As solas dos sapatos

Olhar para o céu todo dia

E o olhar inteira sua magia.


Observar sinais em estalos

Confiar sempre no seu taco

Ser paciente e tolerante

Brincar com coisas brilhantes.


Andar de skate na capital

A adolescência emancipando

Deus nos livrou de todo o mal

Para que a gente siga louvando.


Da fazenda dos meus avós,

herdei sabedorias naturais

Depois foram dos meus pais

Em seguida, aos meus filhos.


Meu baú fechado me lembra

que uma parte do passado

está guardada na jurema

O vinho de força e sagrado

dos nossos antepassados.


Até a tecnologia irradiar-se

Pelos arranha-céus e vilas

E quando a lua alinhar-se

Trará ainda mais paz à vida.



(Cristiano Jerônimo - 13.06.2021)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...