sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Custodiense toma posse na Academia de Letras do Sertão de Pernambuco (Alespe) com mais seis confrades



A literatura, a filosofia, o aboio, a sociologia. E muito mais. Um pouco de cada gota de cultura que a alegra o interior oeste do estado tomou conta da cidade de Serra Talhada, no sábado (31.08), para dar posse aos sete novos membros da Academia de Letras do Sertão de Pernambuco (Alespe), assim como a transição e posse da nova diretoria. O escritor e jornalista custodiense Cristiano Jerônimo Valeriano, representando o município de Custódia, tomou posse na Cadeira 31, cujo patrono é o exímio violonista João Pernambuco (i.m.), natural de Jatobá (hoje Petrolândia), no sertão de Itaparica. Também tomaram posse os acadêmicos Severino Antônio Carneiro da Silva; Rivaneide Ligia Almeida Matias; Maria Ilza Gomes Brito; Patrícia Sílvia Oliveira; Francisco Geraldo de Carvalho Neto; e Cícero Carlos Mendes. Um dos pontos marcantes foi a apresentação do Coral Aboios de Serrita. O acadêmico Cristiano Jerônimo Valeriano foi orador em nome dos demais confrades que tomaram posse e foram imortalizados em suas obras no e pelo sertão pernambucano.

“Somos escritores e empreendedores com algo em comum: a sintonia com o sertão pernambucano”. Eis um lema da Alespe. O professor de Direito da Faculdade de Integração do Sertão (FIS), Alberto Oliveira, explica que a nova diretoria foi eleita para o biênio 2019-2021 (Setembro de 2019 a agosto de 2021). Tomaram posse: José Amaurílio de Souza (presidente), Gilberto Gomes de Lima (secretário-geral), Keles Cirilo da Costa (1ª secretária), Cecília de Souza Neto (2ª secretária), Maria de Fátima Silva Oliveira (tesoureira). Mais de 30 membros efetivos marcaram presença. Cerca de 150 acompanharam o cerimonial. O evento teve o apoio da FIS e da Trupé Calçados. A academia compreende seis regiões do sertão: Araripe, Pajeú, Moxotó, Itaparica, sertão do São Francisco e o Central.





quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A 70 x 7 léguas do destino



O frio que eu vinha sentindo era na alma, no olho da solidão opcional, optativa e terapêutica. Mas não ia curar-me para viver num mundo doente. Vou rir e chorar muito ainda, embora saiba que a realidade é diferente, quando todos somos gente e tratados como iguais.

A empatia do amor pode até cobria alguns desleixos que todo mundo tem e assim não poderia julgar os erros que fiz o chegastes a cometer. Por isso, o bem e o mal procrastinam o tempo para ver se a gente anda, para ver se a gente ama e vai pra frente.

A redenção, a perdição, o mal e o amor. No pilão do tempo, apurando a massa...

Já o calor que sinto agora no meu peito, o que aprendi, o que esqueci, mescla-se e aponta que o pouco que eu sei tem aumentado um pouquinho com o tempo, senhor do destino. “...E o futuro não era mais como era antigamente...” (Renato Russo – 1985).

Sinto o pulsar aquecido das minhas artérias e canais intravenosos, o soro que garante a vida. Não há vida sem sangue. E ainda estamos a umas 70 x 7 léguas do destino. Nem sempre pacientes. Cada vez mais ansiosos. "Para! Que tá ficando feio!". Blá.

(Cristiano Jerônimo - 04092019)

À procura do firmamento

Disseram-lhes Que eram sérios Com juramentos Plateia em silêncio Fizeram-se de justos.   O mundo está mesmo em silêncio Mas ...