Nosso tempo incontável
A nossa infinita
magia
Aquele
calor incontrolável
Sem ter
data nem ter dia.
O tempo foi
a revelação
A ânsia e a
antecipação
Tremor de
uma emoção
Passaram-se os dias.
Não tem o freio
nem ré
No futuro apega-se
à fé
O tempo é sua
bússola
Para seguir
nesta ação.
Que sol
quente, tristeza
Partir,
repartir os nervos
Ser quase sempre
sóbrio
Antes podermos refletir.
Benvindos!
Tranquilos...
Não vamos
nos esquivar
A felicidade
é dos dias
As incertezas
da noite.
O ajustar
dos amores
São
templos frágeis
Sedentos de
desejo
Tão inimagináveis.
Concordo
contigo
Batida de
tambores
Disparam o
coração
Dos nossos
amores
A nossa
emoção
Busca se
renovar
Cada giro
do relógio.
Água
parada cria lodo
Água
corrente límpida
Se torna vida inconteste
Cuidado com
o engodo
Cada um paga pela vida
e a caridade que oferece.
A coragem
de se reinventar
Quantas vezes
necessárias.
Vida na
qual pagamos em dia,
honrando nossos
antepassados
certeza de
que o que bate, volta
Nem sempre
a vida entorta o rabo
da porca, e
muito querer é poder.
Cristiano Jerônimo – 18022021 – Recife/PE