(Cristiano
Jerônimo – 200620)
Seja então
o teu manto sagrado
A estrela movediça
está ao lado
Procura
pela rua, a tua felicidade
Nos becos,
nas travessas da cidade.
Não
encontra o remédio perfeito
Para driblar
essa louca ansiedade
Carrega
calada no fundo do peito
Mesmo na
estrada, a não realidade.
Ruas de
paralelepípedos brilhosos
Pensamentos
de solos rochosos
E a mania
de achar que melhorou
Depois da
serra, o vento fria a vista.
Se fosse
na linha do trem, eu ia
Descer em Irajaí, Riacho do Mel,
Uma
estação ferroviária e vagão
No meio do
meio do nada sertão.
Não tinha
medo da sua esperança
Nem medo
do amor de 'inhá' Maria
Só medo da
criança e seu coração
Desfila no
andor dos anjos em ação.
Essa fome
abundante de telescópios
Fotografias
de 24 milhões de anos-luz
É mesmo
para se mudar daqui e partir
Acabar planetas certos de sermos felizes.
(Cristiano Jerônimo - 27072020 - Revisão)
(Cristiano Jerônimo - 27072020 - Revisão)