segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

De tempo e de diamante

 


Amanheci com saudades

de ter tempo reservado

para viver mais e mais

me sentir mais em paz.

 

Transformar o bucólico

e o melancólico em gás

energia necessária

agitando toda a área.

 

O parque e o seu lago

que secou, faz sempre,

nunca mais espelhou

nem jacaré nem peixes.

 

Na subida lá pro’ leste

a relva branca floresceu

beleza de baixio de rio

lá, as plantas cresceram.

 

O amor à terra, água, o ar

emanando raios dourados

a comunhão e a conexão

com a terra e a sua senha.

 

Viveram felizes e sossegados

olhando as frentes e os lados

e a corrida da prata, ouro duro,

procurando o metal mais puro.

 

Manipulando com o mercúrio

extraíram as pepitas de ouro

limparam infinitos diamantes

roubados no país há 520 anos.

 

O meu diamante que me brilha

tem corpo e alma, é de verdade

em qualquer canto da cidade,

olho seus lábios que cintilam.

 

E no meio do vento, a ânsia vem.

e desenfeita um pouco, a saudade

Nós vamos andar são paulo afora

escolhendo o caminho do meio

com a emoção de viver a verdade.

 

 

(cristiano jerônimo – 050607122020)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...