sexta-feira, 5 de abril de 2019

Sei que sou só um





Há uma casa no topo da serra
Nós chamamos de Chalé do Sol
E tem sido meu contato com a raiz
E, Deus, eu sei que é só um...

Minha mãe era uma professora
Ela me ensinava quando podia
Meu pai era um mercador
No Chalé do Sol.

A única coisa que um comerciante precisa
É uma mala e um cofre;
Mas a única hora que ele se sente satisfeito
É quando está completamente bêbado.

Com um pé na plataforma
E o outro no trem
Estou voltando para o Chalé do Sol,
Para fugir da bola e da corrente.

Existe uma casa no caminho da serra
É o nosso estimado Chalé do Sol
Próximo da ruína daquela guerra
E, Deus, eu sei que eu sou só um.


(Cristiano Jerônimo – 05042019)


domingo, 31 de março de 2019

Blogo na Rua

Capas dos quatro livros do poeta e jornalista Cristiano Jerônimo

Caro leitor(a), poetas, romancistas e todos os escritores,


Nestes dez anos do Blog Poético Camaleão Literomania, fruto do Antagonismo Poético, postamos sempre poemas inéditos e recém-escritos pelo poeta e jornalista Cristiano Jerônimo. Atualmente são mais de 300 poemas disponíveis no espaço digital. Antes haviam sido retirados 230 do site, a fim de compilar um livro inédito de 160 páginas, intitulado “A mística da palavra”. São quase 600 poemas escritos no blog (www.cristianojeronimo.blogspot.com) traz também músicas e suas letras, escolhidas no universo do escritor e, neste domingo (31.03), os números são esses:
ü  Visualizações de página do mês passado                 2.088
ü  Visualizações de página de hoje                               70
ü  Visualizações de página de ontem                            46
ü  Visualizações de página do mês passado                 2.088
ü  Histórico de todas as visualizações de página         131.793

Não entendo da realidade do tráfego, mas fico feliz com o aparente movimento. Beijos!

Da mística da colheita (Longe da dureza dos regimes)


Nós colhemos porque plantamos...
Nosso plantio sai das próprias mãos
Sofremos as pancadas da escuridão
Como bichos em busca de luz e pão.

Chegamos à escolha do seu destino
Você bem sabe para onde a vida foi
Ninguém pode plantar algo por você
Você sabe bem para onde a vida vai.

Ela fez a busca do seu nobre perdão
De tantas sementes desperdiçadas
Nos será cobrada cada uma plantada
Até mesmo um centavo ou um tostão.

Qualquer coisa pura e despedaçada
E também as sujas e amareladas
Pelos cuspes das calçadas
Que rasteja o nosso irmãos.

Nada tira e Deus proverá!
No dia a dia os passos para lá
Para onde os dias são sublimes
Longe da dureza dos regimes.


(Cristiano Jerônimo - 31032019)

Vamos conversar

Pela primeira vez, Vamos conversar Nossos diálogos Sem monólogos Ouvir a alma da voz Se precisar explicar Que fiquei sem saber...