Para o braço da Índia, Edineyde Ferraz, made in Floresta/PE
Os riscos
no seu braço
não
representam riscos
são
abraços dos filhos
as marcas
do tempo
em que
passamos
distantes
e juntos.
Em tudo
que pensamos
Reencontramo-nos
Pela porta
da frente
De agora
em diante
O sertão é
nosso
Muito mais do que resta
Sob nossa Custódia
Em uma Floresta.
No Rio São
Francisco
Flutua a
nossa canoa
No
Capibaribe a gente voa
Nas bicas
encantadas
Das nossas
aventuras
Nos olhos
d’águas
Do mato
que entramos
Desde as
ilhas adolescentes.
Agora você
volta sem ter ido
Eu
reapareço sem ter partido
Para
resolver essas décadas
Que conservaram
a libido
Viva,
quente e bem intacta
Merecedora
deste infinito
E
desta rosa, e de uma flor
Num
campo fértil ao amor.
(Cristiano
Jerônimo – 13.072025)