terça-feira, 25 de novembro de 2025

As almas frias



A contradição desta transformação

De olhar as coisas da raiz do coração

Os casario ruim que explodia até o fim

Na vista da lama, alagamento é salgado

Nos dois olhos que falam tudo pra mim

A devoção dos amores quando vale amar

Reprodução, mídias cristalinas e cristãos

No meio do último quadrante da era atual

Na vez de resgatar essa nossa porção índio

E os lados femininos da aldeia amazônica

Equilibrem o senso de justiça de mãe e pai

Não pode olhar com os olhos de ninguém

E sentir, da mesma forma é algo individual

Com dialética, tese, contra, entendimento

E o nome da pesquisa vai mudar de novo

E esses meninos do terceiro ano do Médio

Uma geração inteira morta pela Pandemia

Seguindo vidas, praças e calçadas de igreja

O status quo tem uma reserva de almas frias.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 24112025)

As almas frias

A contradição desta transformação De olhar as coisas da raiz do coração Os casario ruim que explodia até o fim Na vista da lama, alaga...