domingo, 23 de maio de 2021

O tempo não espera


Entre os prédios estão os pássaros

Entre o vento o estático tempo

No tudo, o outro lado do nada

Na glória, a Deus todos os ventos.


Entre avenidas existe um belo mar

Um lugar para se sonhar de verdade

Sentir o sabor da nossa realidade

Acabar na terra esta vã iniquidade.


Entre as cidades há alguma lacuna

Nas esquinas e rodagens é que se vai

Para ajudar a levantar aquele que cai

Ajudar a erguer os pilares e as colunas.


Entre os becos, todo dia é de feira

Colocamos no saco o que queremos

Uma pena que muitos não queiram

Algo maior, que nós construiremos!


Da ofensa e do ofendido, a lembrança

Atrás das mágoas alimentam o nada

Eu sei bem que o tempo não espera

Mas, eu também não espero o nada.



(Cristiano Jerônimo - 21052021)

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...