E agora, bola
de cristal?
Cristalizou
seu pensamento
Com o
cérebro voa o vento
Carregado e com sinal.
GPS da
Caixa de Pandora
Apareceu em
Sacramento
Têm em
todas as cidades
Uma rota
sem demora.
E agora,
Índia Mãe da Lua?
Tivera todo
o pensamento
Deixei-a
inteira no convento
Cuidei
dela no meio da rua.
O corte
transversal do medo
O salto é
uma aposta melhor
Se você
domina um segredo,
Os seus sonhos não viram pó.
Alguma
coisa não cheira a rock,
O resto
tudo, tudo é blues’n’roll
Se faça entender
quando puder
E no
caminho do destino eu vou.
Faço sem
causar estardalhaço
Faço
também alardeando ao vento
Passei a
respeitar os meus momentos
Rindo do
meu próprio holograma
vejo que é fartura e o que é escassez.
Místico
com a raiz da jurema-preta
Espiritual
como as reencarnações
Meu amigo
irmão, não se esqueça,
De
ouvirmos atentos aos corações.
Falem sempre menos. Atuem e façam!
No peito,
na coragem e na raça
Descubra a
resposta do que indaga
E curta os seus momentos na praça.
Não era só
uma vertigem de menino
Era o
toque do batuque de um sino
Igreja de
duas torres, e outra de uma,
Onde ficavam os frades no carnaval.
(Cristiano
Jerônimo – 19082021)