quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Num digo nada...



E agora, bola de cristal?

Cristalizou seu pensamento

Com o cérebro voa o vento

Carregado e com sinal.

 

GPS da Caixa de Pandora

Apareceu em Sacramento

Têm em todas as cidades

Uma rota sem demora.

 

E agora, Índia Mãe da Lua?

Tivera todo o pensamento

Deixei-a inteira no convento

Cuidei dela no meio da rua.

 

O corte transversal do medo

O salto é uma aposta melhor

Se você domina um segredo,

Os seus sonhos não viram pó.

 

Alguma coisa não cheira a rock,

O resto tudo, tudo é blues’n’roll

Se faça entender quando puder

E no caminho do destino eu vou.

 

Faço sem causar estardalhaço

Faço também alardeando ao vento

Passei a respeitar os meus momentos

Rindo do meu próprio holograma

vejo que é fartura e o que é escassez.

 

Místico com a raiz da jurema-preta

Espiritual como as reencarnações

Meu amigo irmão, não se esqueça,

De ouvirmos atentos aos corações.

 

Falem sempre menos. Atuem e façam!

No peito, na coragem e na raça

Descubra a resposta do que indaga

E curta os seus momentos na praça.

 

Não era só uma vertigem de menino

Era o toque do batuque de um sino

Igreja de duas torres, e outra de uma,

Onde ficavam os frades no carnaval.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 19082021)

 

 

 

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