Às vezes
novas estradas
Lembram velhos
caminhos
Antigos
hábitos conduzem
E nos
retornam ao ninho.
[Um poeta nos
falou,
Vendo o
homem
E o seu
caminho:
"o
lar do passarinho
é o ar, e
não o ninho"]
e aqui
estou planando.
A
repetição dispara
Sentimentos
passados
Que nos
machucam
E nos
empurram
Para os
costados.
Não é isso
que queremos
Para nenhum
de nós
Senão transmutarmo-nos
Nas provas
desta vida
Quem mexem
em feridas.
Nem sempre
as estradas
São velhas
sem o tempo
Secar nossos
tormentos
E tocar nossa
caminhada.
Às vezes
novos caminhos
Levam a velhas
estradas
Novos
hábitos conduzem
A voar e
sair de todo ninho.
(Cristiano Jerônimo –
27022021)