segunda-feira, 31 de março de 2008

Segredo do tempo


O poder que procuro
Não está por trás do birô
Reside no segredo do tempo
Idos e vindos, já passou

A arma que alimento
Não é letal nem feroz
É um grito da garganta
O soltar da minha voz

A sombra que descanso
Não é penumbra ou solidão
É o abrigo do remanso
Ventilando o coração

O ouro que preciso
Não ilude nem se furta
Não nos bota em perigo
Não aborrece nem assusta
O ouro reside no segredo do tempo

Ainda que seque, há esperança

            I Tem mais céu no alto da serra Mais estrelas no azul cósmico Douradas num chão estrelado Riscados sobre o branco papel ...