sexta-feira, 27 de junho de 2008

Arco-Íris


(Inédita)


Eu não posso vencer a ninguém
A não ser a mim mesmo.
E seguir o meu caminho
Sem caminhar a esmo.

Até chegar ao princípio,
Sei que é sempre assim...
Pois o arco-íris é o início;
É infinito, mas tem fim...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Um novo blues


Já gastei quase toda a saliva
Já sangrei quase o meu coração.
Esquentei o meu cérebro e gelei:
Vão pensar coisas feias de mim...
Inventar que enganei a criança
Contida em meu próprio eu...

Ensaiei quase todas as cenas
Para um filme que riam de mim
Porque sei que o mal nos seduz
Embora a gente queira luz...

E, como a vida é traiçoeira,
Faço dela meu jardim de palavras
Onde esquentei a cabeça e pensei:
Falem mal, mas falem de mim!

Se gastei saliva, não foi em vão
Se reguei a planta errada,
Se o poste entrou no meu caminho
Nada disso foi em vão.

(já que as glândulas falam,
Quando as palavras calam).

No Brasil

  A palavra que nos deram foi silenciosa O vento soprou na saia do pensamento A lua da noite e do dia surgiu e encantou A engrenagem...