quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Congresso filho da puta


Eu levei pancada, pancada;
Da mídia, desta televisão.
Da conversa dos amigos,
De correr todos os perigos
Cujas marcas ficaram então.

Os pobres a desejar coisas
De ricos e de propagandas.
Vão girando numa roda
Parecida com o circular
De uma roda de ciranda.

Eu levei porrada, “porrada
Dos caras que não fazem nada”.
Mas como vamos organizar a luta?
Como é que vamos prender os ratos
Do Congresso, todos filhos de uma puta?

A arma está em nossas mãos
E não precisamos de canhão
Nem de qualquer outra força
Fazer cumprir a legislação...
(E atualizar as leis).

Porque tomei porrada, porrada;
Não quer dizer que eu não saiba nada,
O tempo professor trouxe a maturidade
De saber descer e subir na mesma cidade.

Nas angústias, correr para as árvores;
Se entrosar com a água, a terra e o ar.
Ter um cheiro gostoso de mato e verde;
Uma fonte saborosa pra matar a minha sede.




                                                                                                          (Cristiano Jerônimo – 09.11.2017) 

Menino Homem




Para o meu amigo irmão Eduardo Plauto, com o carinho de brother.

Amigo leal e prestativo
Não se encontra todo dia
Menino, coração positivo
O Duda Bem busca a paz;
Alguém que é humano
E pega até o que tem
Para um gesto humano.

Duda é definitivo, guerreiro...
E, como todo bom comandante,
Se percebe de um jeito confiante
Nas agruras e alegrias do roteiro.
É bom ter um amigo que ajuda
Diferente daquele que atrapalha;
Vamos vencer nossas batalhas,
Sem nunca aderir a qualquer guerra
Porque somos, verdadeiramente, da paz.


(Cristiano Jerônimo – 09.11.17 – 8h54)

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

destino ilusório


Quando o tempo
mandar sua fatura
e o veloz vento
refrescar sua ternura;
quando a estrada
realmente tiver fim,
você verá, não é assim.

vimos você na janela
fumando um cigarro
e a cada um dos tragos
seu pensamento revelava
tanta vida numa só vida
com cicatrizes de feridas,
você riu da marca e foi-se.


(Cristiano Jerônimo – 06.11.2017)

No Brasil

  A palavra que nos deram foi silenciosa O vento soprou na saia do pensamento A lua da noite e do dia surgiu e encantou A engrenagem...