quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Congresso filho da puta


Eu levei pancada, pancada;
Da mídia, desta televisão.
Da conversa dos amigos,
De correr todos os perigos
Cujas marcas ficaram então.

Os pobres a desejar coisas
De ricos e de propagandas.
Vão girando numa roda
Parecida com o circular
De uma roda de ciranda.

Eu levei porrada, “porrada
Dos caras que não fazem nada”.
Mas como vamos organizar a luta?
Como é que vamos prender os ratos
Do Congresso, todos filhos de uma puta?

A arma está em nossas mãos
E não precisamos de canhão
Nem de qualquer outra força
Fazer cumprir a legislação...
(E atualizar as leis).

Porque tomei porrada, porrada;
Não quer dizer que eu não saiba nada,
O tempo professor trouxe a maturidade
De saber descer e subir na mesma cidade.

Nas angústias, correr para as árvores;
Se entrosar com a água, a terra e o ar.
Ter um cheiro gostoso de mato e verde;
Uma fonte saborosa pra matar a minha sede.




                                                                                                          (Cristiano Jerônimo – 09.11.2017) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Algum paradoxo

Só sonha quem tem fé Só chega quando anda Olhar só da varanda Não gasta a sola do pé Ser sempre muito forte Não contar com a sor...