quarta-feira, 9 de abril de 2008

Régua do destino


Norma levava uma vida sem regras
Media o tamanho da vida na régua
Achava legal uma vida sem normas
Buscava prazer de todas as formas.

Brincava de fazer o outro mais feliz
E carregava no peito a dor de aprendiz
Enquanto o mundo sinalizava virtude
Norma nunca desaprendia a ser rude.

Até que a vida lhe deu uma rasteira
E Norma, coitada, ficou de bobeira;
Para ter um aprender compulsório
Sabia no fundo que nada era ilusório.

Ela sabia ia aprender tudo de novo
Sentiu-se um pinto saindo do ovo
E a beleza da vida lhe pode ensinar:
As coisas, às vezes, têm que ser devagar.

No Brasil

  A palavra que nos deram foi silenciosa O vento soprou na saia do pensamento A lua da noite e do dia surgiu e encantou A engrenagem...